10 de novembro de 2011

Obrigado... E Até Sempre...

Este texto é dedicado ao agradecimento.
Um OBRIGADO a todos aqueles que o lerem.
Inicio este OBRIGADO apresentando-me: chamo-me Dina Lourenço e sou voluntária da ADRA – Associação para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência.
O meu trabalho como voluntária na ADRA – Leiria teve início em Março do presente ano. Um Muito Obrigado ao Pastor Elias Godoy por me ter recebido e acolhido na Associação. Obrigado pela palavra amiga, pela compreensão, pelo tempo, pelo entusiasmo…
Os agradecimentos devem-se pelo que de melhor se revela nas pessoas…
Quando iniciei o meu trabalho como voluntária, surgiu a oportunidade de projectar uma Campanha de angariação de Artigos Escolares permitindo apoiar famílias carenciadas com crianças em idade escolar. O meu Muito Obrigado à Cármen Maciel (Directora de Projectos Nacionais) pela atenção, pela disponibilidade, pelo carinho, pelo apoio que me deu na criação deste Projecto sem antecedentes.
Um eterno Obrigado à Mulher que sempre me apoia. Obrigado por me ouvires, por me aconselhares, por me ajudares, por partilhares o teu conhecimento. Obrigado por teres vivido esta Campanha comigo. Obrigado, minha Mãe!
Um sempre Obrigado ao Amor que me ouve, apoia, motiva, ajuda, assiste e participa. Obrigado por me inspirares, por seres um exemplo de solidariedade, partilha e companheirismo. Obrigado por estares do meu lado. Obrigado meu Amor!
Durante o projecto desta Campanha tive a oportunidade de me cruzar com diversas pessoas que se disponibilizaram a ajudar. O meu Obrigado à Laura Coelho pela energia e vontade de fazer mais; à Helena Xavier e Miguel Bernardo pela participação e motivação; ao Luykes Varela pelo apoio e orgulho; à Sara e ao Jardel por me terem recebido e ouvido e à Gabriela Reis pelas palavras. Um Obrigado muito especial à Cidalina pelo tempo, pela luz e compreensão.
Obrigado a todos aqueles cujos nomes nunca soube, mas que fizeram questão de participar através de doações nesta Campanha. Obrigado a todos vós.

É aqui que me despeço com um Até Sempre!
O meu trabalho como voluntária da ADRA – Leiria finda por tempo indeterminado. Estarei disponível para passar o testemunho da Campanha e respectivo Projecto tal como a Administração do Blogue da ADRA – Leiria. Encontrar-me-ão sempre contactável para apoiar novos projectos que visem ajudar o Próximo.
O meu trabalho como voluntária não terminará, continuarei a fazer o nosso dever junto do próximo, mas sem representar a Associação.
Até Sempre…
Dina Lourenço


“Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.” Mateus 5:42
(…) «Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.» Actos 20:35
“Não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados? e, vendo o nu, o cubras, e não te escondas do teu próximo?” Isaías 58:7
“O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que dele esconde os olhos terá muitas maldições.” Provérbios 28:27
 “Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde benditos de Meu Pai! Entra na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me deste de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e fostes ver-me. Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te damos de comer? Ou com sede e Te damos de beber? E quando Te vimos forasteiro e Te hospedamos? Ou nu e Te vestimos? E quando Te vimos enfermo ou preso e fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em  verdade vos afirmo que, sempre que o fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” Mateus 25:34-40

“Afasta-te daqueles, cujos actos não são o reflexo das palavras!”

22 de agosto de 2011

Dever

Dever!
O que entendemos por dever?
Qual é o nosso dever?
Questões aparentemente simples cujas respostas nos revelam complexidade de entendimento.

O homem nasce livre mas dependente. O homem é temporário mas os seus actos podem ser eternos.
Ao homem foi dado o maior bem material: o mundo! É dever do homem cuidar dele e saber partilhá-lo.

Entende-se como nosso próximo os nossos filhos, família, conhecidos, desconhecidos e até mesmo os inimigos, o ignorante, o sábio, o rico e o pobre. O nosso próximo é a humanidade e todos os indivíduos que a compõem.
O auxílio ao homem pode vir da ajuda material ou pela oportunidade de trabalho. Os nossos bens materiais são para nosso uso e o excesso deve proporcionar alimento ou trabalho para o próximo.
É nosso dever dar de comer a quem tem fome, o que significa que devemos prestar auxílio material, mas também é nosso dever dar de beber a quem tem sede, o que significa apoio moral, intelectual e espiritual.
É nosso dever dar oportunidade de conhecimento através da instrução, cultivar a inteligência, dar a conhecer bons livros, novos amigos; incentivar a corrigir os erros. Amparar nas fraquezas, reanimar dos desânimos, ensinar a bondade.
Apoiar o próximo, conduzi-lo para o bem-estar, amparar o idoso sem família dando-lhe um pouco de conforto para que não seja penoso o fim da vida. Ajudar a criança sem lar e que está desamparada, procurando proporcionar um lar que possa prepará-la para a vida. É nosso dever!
Estes são os nossos deveres para com o próximo, os deveres para com a humanidade.

O que tem feito pelo próximo?
Quando foi a ultima vez que deu de comer a quem tinha fome ou deu de beber a quem tinha sede?

Quando foi a última vez que ajudou o idoso a carregar as compras ou a atravessar a rua? Ou cumprimentou o seu vizinho? Ou deu boleia a um conhecido? Ou visitou um doente? Ou animou o desanimado? Ou partilhou o seu conhecimento com o ignorante?
São os pequenos gestos que se tornam grandes na vida do próximo.

Dever!
Solidariedade!
Uma palavra, um gesto, um acto, uma vontade, um sentimento, uma emoção… um Obrigado!
O verdadeiro dever é ser solidário e a solidariedade é exercida sem discriminação de sexo, raça, nacionalidade, religião ou afiliação política.

O nosso dever é ajudar sem receber nada em troca.
É não usar o verbo ignorar.
É olhar em vez de fingir que não vê.
É enfrentar e não virar a cara.
É dar.
É auxiliar.
É ouvir.
É tocar.
É palavra.
É sorrir.
É chorar.
É esperança.
É acreditar.
É agir.

Vamos fazer o nosso dever!
Dina Lourenço

19 de julho de 2011

Projecto Luta contra a Pobreza

"A pobreza e a exclusão social constituem um dos mais graves problemas das sociedades dos nossos dias.
Os CTT não podem nem querem alhear-se de um problema que toca a todos, pelo que em 2010 – Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, mantêm o Projecto de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social que envolve não só os CTT mas também um largo conjunto de instituições de solidariedade social.
Nos CTT acreditamos que é possível fazer a diferença através de pequenos gestos. Com isso em mente, decidimos unir esforços com Instituições que trabalham diariamente para reduzir os efeitos da pobreza e exclusão social em muitas famílias portuguesas. E para podermos chegar ao maior número de famílias possível, contamos também com a sua ajuda.
É muito simples participar nesta acção de solidariedade. Basta dirigir-se até uma Estação de Correio com o seu contributo, pedir uma das nossas caixas solidárias e colocar o mesmo lá dentro. E para enviar, assinale qual a Instituição a ajudar. Pode contribuir com alimentação, roupa, artigos de higiene para adultos e bebés, artigos didácticos e informáticos. O resto fica nas mãos da rede CTT, garantindo, assim a entrega da sua mensagem às mãos de quem precisa. Um pequeno gesto que faz uma grande diferença. Peça a sua caixa nas Estações de Correio e Ajude a mudar o mundo de uma família carenciada."

24 de junho de 2011

Lágrima

As Lágrimas e os Homens

Vede que misteriosamente puseram as lágrimas nos olhos a Natureza, a Justiça, a Razão, a Graça. A Natureza para remédio; a Justiça para castigo; a Razão para arrependimento; a Graça para triunfo. Como pelos olhos se contrai a mácula do pecado, pôs a Natureza nos olhos as lágrimas, para que com aquela água se lavassem as manchas: como pelos olhos se admite a culpa, pôs a Justiça nos olhos as lágrimas para que estivesse o suplício no mesmo lugar do delito: como pelos olhos se concebe a ofensa, pôs a Razão nos olhos as lágrimas, para que onde se fundiu a ingratidão, a desfizesse o arrependimento: e como pelos olhos entram os inimigos à alma, pôs a Graça nos olhos as lágrimas, para que pelas mesmas brechas onde entraram vencedores, os fizesse sair correndo. Entrou Jonas pela boca da baleia pecador; saía Jonas pela boca da baleia arrependido. Razão é logo e Justiça, e não só Graça, senão Natureza, que pois os olhos são a fonte universal de todos os pecados, sejam os rios de suas lágrimas a satisfação também universal de todos; e que paguem os olhos por todos chorando, já que pecaram em todos vendo: Quo fonte manavit nefas, Fluent perennes lacrimae.

Padre António Vieira, in "Sermões" 1608//1697
Texto seleccionado por Dina Lourenço
















Lágrima de Preta (Poema de António Gedeão)
Dina Lourenço


Lágrimas Ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca
Texto seleccionado por Dina Lourenço

27 de maio de 2011

Honestidade



Porquê Ser Honesto?

A maioria das pessoas odeia a desonestidade e corrupção, quer na política quer no mundo do futebol... Contudo muitas pessoas acham que um pouco de desonestidade nas suas próprias vidas é uma maneira fácil de obter êxito na vida.

Porquê ser honesto quando tudo à nossa volta é corrupto e parece que as pessoas desonestas se saem bem?
Embora pareça que não há consequências para a desonestidade, a verdade é outra.

Se somos desonestos vamos sentir culpa em vez de paz.
Se somos desonestos vamos ficar envergonhados quando apanhados.
Se somos desonestos a teia de engano e mentiras vai aumentar.
Se somos desonestos as pessoas conhecidas não vão confiar em nós.
Se somos desonestos os nossos relacionamentos ficarão desfeitos.

Deus é verdadeiro. Ele não mente, Ele não engana ninguém.
Há muitos séculos Ele falou ao seu povo:
"Não furtarás."
"Não mentirás."
"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."
Porque Ele sabe que estas coisas estragam as nossas vidas.

Se vivermos uma vida honesta, vamos ter alegria, paz, o respeito dos outros e bons relacionamentos. Podemos começar hoje a ser honestos com Deus, confessando as nossas mentiras e enganos e pedindo-Lhe perdão. Ele promete perdoar uma pessoa sincera.

"Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que praticam a verdade são o seu deleite" Provérbios 12:22

Texto retirado do site: www.vida-radical.planetaclix.pt
Texto seleccionado por:
Dina Lourenço

A Flor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o facto à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
 - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de ser amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independentemente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vazo vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reacções. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma iperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam, possam ser luz para aqueles que nos cercam.

Texto seleccionado por:
Jodzinda Pires
25 Anos, Estudante

29 de abril de 2011

Tempo

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer, tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar, tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir, tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras, tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder, tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz."

Eclisiastes 3:1a8

Todo o Tempo do Mundo - Rui Veloso

 
Tempo Certo - PG

“Um professor entra numa sala de aula, olha os alunos e coloca 1 pote de vidro em cima da mesa, estes sem nada perceberem observam atentos.
O professor começa por encher o pote com bolas de golfe, e no fim pergunta: “Acham que cabe mais alguma coisa?” Todos eles responderam: “Não”. Então o professor continua, pega num saco de feijões e enche o pote, no fim volta a perguntar: “E agora, acham que cabe mais alguma coisa?” Mas obteu a mesma resposta: “Não”. Logo de seguida coloca dentro do pote areia, acabando desta forma de encher os espaços que ainda existiam, e torna a perguntar: “Acham que cabe mais alguma coisa?” E mais uma vez os alunos respondem: “Não”. Finalmente, o professor observa-os e coloca dois cafés dentro do pote. E um aluno pergunta: “Onde quer chegar com tudo isso? O que significa?” É então que o professor explica! Este pote é a nossa vida, o nosso tempo, e para que tudo caiba nela, temos de saber encontrar o equilíbrio entre o que é importante e o que é supérfluo. Imaginem que as bolas de golfe são aquelas coisas tão importantes como, a família, o lar, o AMOR,os amigos, o trabalho, as relações, aquilo que nos alimenta
o coração e a alma. Que os feijões são todos os nossos cuidados com o corpo, como a saúde, a alimentação, o descanso, o lazer, a diversão. E que a areia são as coisas supérfluas como, as compras, as viagens, o querer estar na moda, etc.. Se ocuparmos todo o nosso tempo com coisas supérfluas, jamais teremos tempo para as coisas realmente importantes; assim como se nos preocuparmos de mais connosco também não teremos tempo para os outros.
Um aluno levanta-se e pergunta: “Então e os cafés?” E o professor responde: “Mesmo quando desejamos que o dia tenha mais umas tantas horas, por acharmos que não temos tempo para tudo, conseguimos sempre ter tempo para tomar um café com um
amigo.”

Anónimo
Seleccionado por Dina Lourenço (Voluntária da ADRA)

“O nosso tempo pertence a Deus. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais solene obrigação de aproveitá-lo para a Sua glória. De nenhum talento que nos concedeu requererá Ele mais estrita conta do que de nosso tempo. (…) Cristo considerava precioso todo momento, e assim devemos considerá-lo. A vida é muito curta para ser esbanjada. (…) Muitas crianças e jovens dissipam o tempo que poderia ser empregado no desempenho de ocupações domésticas, o que mostraria interesse amoroso no pai e na mãe. (…) A vida de Cristo, desde os mais tenros anos, foi uma vida de fervorosa actividade. Não vivia para satisfazer-Se. Era Filho do Deus infinito, não obstante trabalhava com Seu pai José na carpintaria. Seu ofício era significativo. (…) É nosso modelo. Os pais devem ensinar aos seus filhos o valor e o bom uso do tempo. Ensinai-lhes que é digno esforçar-se para fazer algo que honre a Deus e abençoe a humanidade. Mesmo na infância podem ser missionários para Deus. (…) A falta de ocupação e de propósito inabalável abre a porta para milhares de tentações. (…) Qualquer que seja o ramo de trabalho em que estejamos empenhados, a Palavra de Deus nos ensina a não ser "vagarosos no cuidado", e a ser "fervorosos no espírito, servindo ao Senhor". Rom. 12:11. "Tudo quanto te vier à mão para fazer, fazei-o conforme as tuas forças" (Ecl. 9:10), "sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis." Col. 3:24” Ellen White, Parábolas de Jesus.

Este vídeo é um bom exemplo de como podemos aproveitar o tempo:

Christiane Simões
28 anos, Educadora de Infância


"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança." Frank Lloyd Wright

Bruno Calhau
24 Anos, Operário Fabril


Tu que inspiraste tantas obras e vivências,
que trazes contigo desgraças e doenças
sem deixares para traz lucidez e experiências
és temido pela tua teimosia e indiferença.

Tu que me levaste o que me era querido
e só me deixas com a pior das saudades
De outros tempos que não tenho vivido,
mas relembrado com muito pouca vontade.

Vais-me cansando aos poucos com a tua nostalgia
Que tortura e mágoa e nunca passa!
Eu que só te queria de volta e só me dás retrofilia...

Devias deixar de contar, ajudavas muita gente,
aqueles que vivem sem raça
e a mim, que estou farto de ouvir esse tic-tac diligente.

Iuri Gaspar
21 Anos, Designer de Comunicação

15 de abril de 2011

Liberdade

Liberdade é ser
A Liberdade é ser
O vento que sopra sem direção
A água que mexe e corre
Como fogo no coração


A Liberdade é viver
Respirar fundo o ar
A maresia, o cheiro
Ao fundo do olhar


Mas afinal o que é querer?
Viver, ser, amar e contemplar?
Quando, sem Liberdade, nada se faz
Do viver ao sonhar


Mas afinal o que é Liberdade?
Quando se vive preso
Pelo vento, água e fogo
Que tanto nos dá amor e desprezo
António Pereira
15 Anos, Estudante


A verdadeira liberdade é um acto puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos no meio da multidão.
Massimo Bontempelli
Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela.
George Bernard Shaw

A liberdade, esse bem que nos permite desfrutar dos outros bens.
Baron de Montesquieu

Mudar de opinião e seguir quem te corrige é também o comportamento do homem livre.
Marco Aurélio

O mais livre de todos os homens é aquele que consegue ser livre na própria escravidão.
Frençois Fénelon

Não há pessoa que não ame a liberdade, mas quem é justo exige-a para todos, quem é injusto, apenas para si mesmo.
Ludwig Borne

Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda...
Cecília Meireles 

Liberdade

Liberdade que Cristo me dá
Como a águia que cruza os céus
Como o peixe que habita no mar
Como o lobo que corre no bosque
Assim minha alma vive na liberdade

Liberdade que Cristo me dá
Como o sorriso puro de um menino
Que crê no amor e na verdade
Assim Deus nos pede que creiamos
Em seu amor, paz e liberdade

Tatiana Almeida
12 Anos, Estudante

A palavra Liberdade tem origem latina “libertas”  e significa indepedência, ou seja, cada homem tem a capacidade para escolher e decidir de forma racional as suas acções, tendo em consideração as causas e consequências das mesmas. Esta simboliza a oportunidade do homem de traçar os seus próprios caminhos, com consciência, de modo a se sentir feliz, satisfeito e realizado.
Para ter Liberdade o ser humano tem de reconhecer onde termina a liberdade dele e começa a do outro, para que deste possa coabitar em harmonia neste mundo. Daí a Liberdade estar em muito relacionada com a responsabilidade, pois só um ser responsável consegue garantir que é livre e que respeita a liberdade dos outros.
Mas até que ponto somos livres? Onde termina a nossa Liberdade? O que significa realmente Liberdade? Diversos autores falam sobre esta temática e estas são umas das diversas questões que surgem quando se aborda este tema...mas cuja resposta depende da interpretação pessoal que cada um dá ao mesmo, pois esta não é absoluta, mas sim depedente de inúmeras circunstâncias e do mundo, sociedade onde se vive.
Existem diversos tipos de liberdade, como a liberdade fisica, a civil, ou a de expressão, mas todos eles remetem para o fundamental, à liberdade do homem de tomar as suas decisões de forma acertada, e de exprimir as suas ideias e opiniões.
Aqueles que não conseguem perceber os limites do termo liberdade, poêm em causa a mesma e podem sofrer as consequências disso.
O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua consciência.
(Aristóteles)
Maira P.
25 Anos, Psicóloga

A liberdade, pode começar-se pelo básico e dizer-se que a liberdade de alguém termina quando começa a de outro. Mas isto diz quase nada.

O que é a liberdade afinal?

Hoje em dia a liberdade é um slogan, geralmente utilizado por alguns que querem utilizar o "rebanho" para proveito próprio.
O que quero dizer com isto?
Nos últimos tempos temos vivido um período mais agitado, com greves e manifestações frequentes. E as pessoas julgam que sair à rua para protestar com coisas é liberdade. Penso que isso se deva às pessoas estarem habituadas a sistemas binários, bem/mal, céu/inferno, verdade/mentira e por tanto se no regime não havia liberdade de expressão as pessoas acham que sair à rua com cartazes é liberdade.

Recuperando a ideia, parece-me que muito do que se passa é orquestrado por exemplo por partidos políticos, coloca-se a bandeira da liberdade e o rebanho vai alegremente "lutar" por uma causa bem diferente da que está nos cartazes. Isto para não falar daqueles que vão porque é "cool" ou para beber cerveja ou simplesmente vão sem saber do que se trata.

Outra coisa que quero dizer, antes de chegar ao que julgo ser realmente a liberdade, é que a historia é escrita por quem vence. Toda a gente associa Hitler, Sadam e os Russos ao demónio, mas Hiroxima, Nagasaki e os camiões com armas de destruição maciça que nunca existiram são coisas banais.

E portanto, julgo que a liberdade é, na verdade, a capacidade de pensarmos, de sermos críticos, de não aceitarmos levianamente o que nos chega através da TV, de pensarmos no problema de diferentes pontos de vista, ouvirmos outras opiniões, questionar e perceber as motivações e no fim podermos exprimir livremente as nossas conclusões.

Recomendo que oiçam isto, (texto de Timothy Leary):
E este vídeo:
http://video.google.com/videoplay?docid=-14377242266482024# 
(Não o levem demasiado a sério, mas dá para pensar :) )

Ademar Delgado
25 Anos, Estudante

Liberdade de expressão. Será? Seremos realmente livres de expressarmos ideias, pensamentos e opiniões como nos dá na real gana?
Cada vez mais me defronto contra o que é politicamente correcto e o que sinto nas minhas mais íntimas entranhas, e devo dizer que a diferença é, cada vez mais, colossal. Este dilema moral que nos atormenta a todos muito mais do que gostaríamos de admitir considero ser a fonte de muitos dos problemas com que somos obrigados a lidar dia-a-dia. Todo o stress com que este conflito nos presenteia diariamente poderia ser evitado se houvesse de facto, liberdade de expressão.
O maior inimigo que eu pessoalmente encontro à liberdade de expressão é o problema de nos estar impingido moralmente e civicamente o facto de não podermos ofender o outro. Ora, como ninguém é anjinho, obviamente já insultámos a mãe desta ou a irmã daquele mas a verdade é que há linhas muito bem definidas de até onde podemos ir. Só é liberdade de expressão enquanto estamos dentro de certos limites aceitáveis para o meio social em que cada um está inserido.
No  outro dia fui a Lisboa, apanhei o metro em Entrecampos e na estação estava um casal de homossexuais a usufruir da sua Liberdade de Expressão para deixarem toda a gente naquele apeadeiro a saber o que sentiam. Ora, eu senti logo um sufoco moral, uma asfixia civica, um estaladão na minha tolerância tal, que só me apeteceu ir a pé até ao Hospital de Santa Maria. E de certo que como eu, naquele momento, houve mais. Se uns são livres de se expressarem de uma maneira, porque é que eu não me posso expressar de outra, se a minha vontade era gritar-lhes Ó meus grandessíssimos homossexuais, isso é bastante incomodativo e desaprovo o que estão para aí a fazer.
Não poderia de facto exprimir com liberdade o que me ia na alma pois estaria a ofender, neste caso, uma minoria, coisa que neste país, Deus seja misericordioso com aquele que ouse levantar a voz a uma minoria. Mas não se enganem, o facto de eu desaprovar o que estavam a fazer não quer dizer que os meninos fossem obrigados a satisfazer as minhas necessidades de bem estar, antes pelo contrário, estariam no seu direito de se expressar como lhes dá na real gana, eu é que já não.
A verdade é que esta é apenas a ponta do iceberg, pois todos os dias vemos as nossas acções limitadas pelo que nos é embutido como sendo politicamente correcto e pelo que é o dever cívico de cada um de nós, no entanto todas estas medidas tomadas para que a sociedade em geral seja mais civilizada e solidária, contribui grandemente para que a nossa liberdade seja algo muito questionável.
E não se iludam meus amigos, a Liberdade, a verdadeira Liberdade, não existe, e para quem ainda pensa o contrário, que se desengane. Isto porque a sociedade civilizada é regida por parâmetros que assim não o permite, o que temos hoje e que tanto gostamos, que tanto procuramos, essa coisa que os adolescentes vêm na televisão pintada das cores do vento, não é mais do que uma liberdade condicionada às nossas leis e orbigações morais, e liberdade condicionada, não é liberdade, é trela. Malditos homossexuais.

Iuri Gaspar
21 Anos, Designer de Comunicação

8 de abril de 2011

Solidariedade


Todos nós, como cristãos, temos um dever a cumprir neste mundo, enquanto aqui estivermos. Esse dever foi dado pelo próprio Jesus Cristo quando esteve aqui na Terra, quando ensinou por Suas palavras e por Seu exemplo. Nosso dever consiste em levar a carga uns dos outros, aliviar o sofrimento do nosso próximo, promover a paz e o bem-estar dos nossos semelhantes. Esta foi uma das maiores lições ensinadas pelo nosso Grande Mestre Jesus.
Um dia Nosso Senhor voltará a este mundo para dar o galardão aos Seus fiéis, e para nos julgar, então Ele pedirá conta dos talentos que nos deu, dos bens e do tempo que nos concedeu, bem como da tarefa que nos confiou.
Como está escrito em Mateus 25:34-40. “Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde benditos de Meu Pai! Entra na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me deste de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e fostes ver-me. Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te damos de comer? Ou com sede e Te damos de beber? E quando Te vimos forasteiro e Te hospedamos? Ou nu e Te vestimos? E quando Te vimos enfermo ou preso e fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.”
A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) tem essa filosofia. É uma Organização não Governamental de âmbito mundial de desenvolvimento e ajuda humanitária presente em mais de 120 países. Embora iniciada, financiada e sustentada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, a participação ou adesão à igreja não é pré-requisito para ser participante ou beneficiário dos projectos.
Tem como objectivo primário a auto-sustentação, com projectos de desenvolvimento a médio prazo e tem trabalhado ao redor do planeta, ajudando no combate à pobreza, doenças, analfabetismo, e ajuda humanitária em desastres naturais. Os projectos obedecem ao princípio do desenvolvimento sustentado, trabalhando com a comunidade e governo local para o melhoramento económico a longo prazo, e o desenvolvimento de recursos e instalações locais. Há reavaliação dos projectos por resultados, e a administração dos projectos está sempre baseado na avaliação directa da comunidade.

Elias Godoy
Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Cruz da Areia, Leiria

Felizmente na vida existem coisas que não podem ser compradas, coisas que não têm preço. Um sorriso, um sorriso sincero, é algo que não pode ser comprado nem com todo o dinheiro do mundo, mas a verdade é que qualquer um de nós pode colocar um sorriso no rosto daqueles que nos rodeiam. Entre nós podemos colocar sorrisos nos rostos uns dos outros.
Não temos nas mãos a solução para todos os problemas do mundo, e são muitos, mas temo-nos uns aos outros, e individualmente com a nossa solidariedade podemos construir um sorriso de cada vez. Cada um fazendo o que pode, juntos podemos construir um mundo melhor, não vamos esperar que os outros façam, não vamos deixar para o amanhã. Vamos acabar com o mundo do EU e TU e criar um mundo do NÓS. Vamos deixar as diferenças de lado sejam elas quais forem, vamos todos juntos através da nossa solidariedade ser os responsáveis pelos sorrisos à nossa volta.
Vamos cultivar o bem-estar dos que mais precisam que no fim ganhamos todos.
“Seja solidário para com o próximo que o próximo pode ser você”
Praxisteles Lima
24 Anos, Trabalhador/Estudante

Solidariedade é um sentimento instintivo.  
Perante situações de calamidade/necessidade o ser humano segue o seu instinto e parte em auxílio do próximo. É o sentimento que tem poder de se transformar em acções, em força, em amor, em delicadeza e no eterno dom de entrega de si próprio.
A solidariedade não necessita de publicidade pois aqueles que a praticam fazem-no sem esperar nada em troca.
Solidariedade é respeito e humildade para com os carecidos.
“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.” Franz Kafka
Dina Lourenço
24 Anos, Voluntária da ADRA