8 de abril de 2011

Solidariedade


Todos nós, como cristãos, temos um dever a cumprir neste mundo, enquanto aqui estivermos. Esse dever foi dado pelo próprio Jesus Cristo quando esteve aqui na Terra, quando ensinou por Suas palavras e por Seu exemplo. Nosso dever consiste em levar a carga uns dos outros, aliviar o sofrimento do nosso próximo, promover a paz e o bem-estar dos nossos semelhantes. Esta foi uma das maiores lições ensinadas pelo nosso Grande Mestre Jesus.
Um dia Nosso Senhor voltará a este mundo para dar o galardão aos Seus fiéis, e para nos julgar, então Ele pedirá conta dos talentos que nos deu, dos bens e do tempo que nos concedeu, bem como da tarefa que nos confiou.
Como está escrito em Mateus 25:34-40. “Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde benditos de Meu Pai! Entra na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me deste de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e fostes ver-me. Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te damos de comer? Ou com sede e Te damos de beber? E quando Te vimos forasteiro e Te hospedamos? Ou nu e Te vestimos? E quando Te vimos enfermo ou preso e fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.”
A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) tem essa filosofia. É uma Organização não Governamental de âmbito mundial de desenvolvimento e ajuda humanitária presente em mais de 120 países. Embora iniciada, financiada e sustentada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, a participação ou adesão à igreja não é pré-requisito para ser participante ou beneficiário dos projectos.
Tem como objectivo primário a auto-sustentação, com projectos de desenvolvimento a médio prazo e tem trabalhado ao redor do planeta, ajudando no combate à pobreza, doenças, analfabetismo, e ajuda humanitária em desastres naturais. Os projectos obedecem ao princípio do desenvolvimento sustentado, trabalhando com a comunidade e governo local para o melhoramento económico a longo prazo, e o desenvolvimento de recursos e instalações locais. Há reavaliação dos projectos por resultados, e a administração dos projectos está sempre baseado na avaliação directa da comunidade.

Elias Godoy
Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Cruz da Areia, Leiria

Felizmente na vida existem coisas que não podem ser compradas, coisas que não têm preço. Um sorriso, um sorriso sincero, é algo que não pode ser comprado nem com todo o dinheiro do mundo, mas a verdade é que qualquer um de nós pode colocar um sorriso no rosto daqueles que nos rodeiam. Entre nós podemos colocar sorrisos nos rostos uns dos outros.
Não temos nas mãos a solução para todos os problemas do mundo, e são muitos, mas temo-nos uns aos outros, e individualmente com a nossa solidariedade podemos construir um sorriso de cada vez. Cada um fazendo o que pode, juntos podemos construir um mundo melhor, não vamos esperar que os outros façam, não vamos deixar para o amanhã. Vamos acabar com o mundo do EU e TU e criar um mundo do NÓS. Vamos deixar as diferenças de lado sejam elas quais forem, vamos todos juntos através da nossa solidariedade ser os responsáveis pelos sorrisos à nossa volta.
Vamos cultivar o bem-estar dos que mais precisam que no fim ganhamos todos.
“Seja solidário para com o próximo que o próximo pode ser você”
Praxisteles Lima
24 Anos, Trabalhador/Estudante

Solidariedade é um sentimento instintivo.  
Perante situações de calamidade/necessidade o ser humano segue o seu instinto e parte em auxílio do próximo. É o sentimento que tem poder de se transformar em acções, em força, em amor, em delicadeza e no eterno dom de entrega de si próprio.
A solidariedade não necessita de publicidade pois aqueles que a praticam fazem-no sem esperar nada em troca.
Solidariedade é respeito e humildade para com os carecidos.
“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.” Franz Kafka
Dina Lourenço
24 Anos, Voluntária da ADRA

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