27 de maio de 2011

Honestidade



Porquê Ser Honesto?

A maioria das pessoas odeia a desonestidade e corrupção, quer na política quer no mundo do futebol... Contudo muitas pessoas acham que um pouco de desonestidade nas suas próprias vidas é uma maneira fácil de obter êxito na vida.

Porquê ser honesto quando tudo à nossa volta é corrupto e parece que as pessoas desonestas se saem bem?
Embora pareça que não há consequências para a desonestidade, a verdade é outra.

Se somos desonestos vamos sentir culpa em vez de paz.
Se somos desonestos vamos ficar envergonhados quando apanhados.
Se somos desonestos a teia de engano e mentiras vai aumentar.
Se somos desonestos as pessoas conhecidas não vão confiar em nós.
Se somos desonestos os nossos relacionamentos ficarão desfeitos.

Deus é verdadeiro. Ele não mente, Ele não engana ninguém.
Há muitos séculos Ele falou ao seu povo:
"Não furtarás."
"Não mentirás."
"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."
Porque Ele sabe que estas coisas estragam as nossas vidas.

Se vivermos uma vida honesta, vamos ter alegria, paz, o respeito dos outros e bons relacionamentos. Podemos começar hoje a ser honestos com Deus, confessando as nossas mentiras e enganos e pedindo-Lhe perdão. Ele promete perdoar uma pessoa sincera.

"Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que praticam a verdade são o seu deleite" Provérbios 12:22

Texto retirado do site: www.vida-radical.planetaclix.pt
Texto seleccionado por:
Dina Lourenço

A Flor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o facto à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
 - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de ser amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independentemente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vazo vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reacções. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma iperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam, possam ser luz para aqueles que nos cercam.

Texto seleccionado por:
Jodzinda Pires
25 Anos, Estudante

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